quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A cada minuto 12 crianças morrem de fome no mundo.
Uma pesquisa feita pelas governos do mundo relata que até 2020 umas em cada quatro crianças será desnutrida!
Todo dia morrem 24 mil pessoas por causa da fome.
10% são crianças,
Em países em desenvolvimento morrem antes de completar cinco anos de idade!
A previsão é que até 2020 a América Latina conseguirá eliminar a fome. A China também reduzirá pela metade seu exército de crianças sub-nutridas com a política do filho único, mas a Índia continuará a ser um problema, pelo aumento da sua população. A tragédia, porém, continuará na África, onde se anuncia um aumento da fome: a desnutrição infantil passará dos 33 milhões, em 1997, a algo entre 39 e 49 milhões, em 2020.
Alguns números sobre o flagelo
no mundo em 2002
• 814,6 milhões de famintos nos países em desenvolvimento (como China, Bolívia, Angola...)
• 28,3 milhões de famintos em países de transição (como Rússia, Croácia, Ucrânia...)
• 53 milhões de famintos na América Latina
• 9 milhões da famintos nos países industrializados (como Alemanha, Estados Unidos, Austrália)
• 15,6 milhões de famintos no Brasil
• 5 milhões de crianças morrem de FOME por ano: uma morte a cada 5 segundos
• De US$ 500 milhões a US$ 1 trilhão é o custo anual da fome no mundo, incluindo perda de produtividade, renda, investimento, consumo.
• Com US$ 25 milhões por ano, seria possível reduzir drasticamente a desnutrição nos 15 mais famintos países da África e da América Latina e salvar da fome pelo menos 900 mil crianças até 2015.
FOME NO BRASIL
Período
Número de pessoas famintas
• 1990-1992
18,5 milhões
• 1995-1997
16,5 milhões
• 2000-2002
15,6 milhões
O maior problema que causa a fome está em nossas casas.
Se nós parecemos de jogar tantos alimentos fora talvez muitas vidas seriam salvas em todo o planeta. Hoje 30% dos alimentos são jogados fora por nós.
A ONU inaugurou um centro de combate a fome no Brasil, apesar de instalado em Brasília ele ajudará os governos da África, Ásia e América Latina a desenvolver programas de alimentação escolar sustentáveis e apoiando outras redes de alimentação e segurança alimentar e nutricional em todo o mundo.
A organização que mais pede ajuda contra a fome é a ONU (organização das Nações Unidas) , mas não podemos esquecer que o combate a fome começa por nós, dentro de nossas casas!


terça-feira, 29 de novembro de 2011

População Africana (etnias)

A África é um continente rico em etnias, possui centenas, algumas abrigam milhões de pessoas, outras alguns poucos milhares.

Alguns países possuem mais de 20 diferentes grupos étnicos. Todas as tribos e grupos possuem culturas que são diferentes, mas representam o mosaico da diversidade cultural africana.

Na época em que a África estava sendo dividida pelos europeus várias tribos foram colocadas juntas num mesmo país, o que resultou em muitos conflitos porque estes povos tinham culturas diferentes, crenças diferentes... Isso trouxe muita guerra e fome para a África.


A divisão política atual do continente africano é resultado do Imperialismo europeu do século XIX, que buscava novas fontes de energia e matérias-primas e também novos mercados consumidores para seus produtos industrializados. Porém, a verdadeira África seria como o mapa abaixo:




Mas ela está assim:

Mapa politico da áfrica


A população africana é constituída predominantemente pelos negros, mas um terço do total é de brancos, que se concentram, principalmente, na porção setentrional.

A população branca é formada em sua grande maioria por povos islâmicos, ou muçulmanos, predominantemente, de língua árabe.

No Norte do continente habitam os árabes, os egípcios, os berberes e os tuaregues (sendo que esse dois últimos são os que praticam o comércio transaarino). No centro-sul, ao contrário, habitam mais de 800 etnias negras africanas. 

Os negros concentram-se principalmente ao sul do Saara, apresentam uma grande diversidade de povos, línguas (mais de cem) e religiões.

Os negros no continente africano dividem-se nos seguintes grupos:

  • bantos - os mais numerosos e que ocupam a maior parte da região equatorial (bacia da Congo), a região dos grandes lagos e parte da Namíbia, Botsuana e África do Sul;
  • sudaneses - situados principalmente na porção ocidental; 
  • hotentones - em maior número na África do Sul, Namíbia e Botsuana;
  • nilóticos - habitantes da região do alto curso do rio Nilo (destacam-se por sua grande estatura);
  • bosquímanos - ocupantes das estepes situadas às margens do deserto do Kalahari;
  • pigmeus - habitantes da floresta equatorial.

Além desses povos, há ainda os brancos de origem européia, concentrados principalmente na África do Sul, destacando-se os anglo-saxões (ingleses) e os bôeres. Os bôeres são os descendentes dos colonos à  África do Sul nos séculos XVII e XVIII. Eles falam dialeto derivado do holandês: o africâner.
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Ser diferente é o que te torna único!


Fontes:
Livro: Geografia - Homem & Espaço

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Conflitos Da África



O continente africano é palco de uma série de conflitos, consequência da intervenção colonialista, principalmente no fim do século XIX e início do século XX. Esse processo de intervenção interferiu diretamente nas condições políticas, econômicas e sociais da população africana.

A divisão territorial do continente teve como critério apenas os interesses dos colonizadores europeus, desprezando as diferenças étnicas e culturais da população local. Diversas comunidades, muitas vezes rivais, que historicamente viviam em conflito, foram colocadas em um mesmo território, enquanto grupos de uma mesma etnia foram separados.

Após a Segunda Guerra Mundial, ocorreu um intenso processo de independência das nações africanas. Porém, novos países se formaram sobre a mesma base territorial construída pelos colonizadores europeus, desrespeitando a cultura e a história das comunidades, consequentemente inúmeros conflitos étnicos pela disputa de poder foram desencadeados no interior desses países.

Outro fator agravante para o surgimento desses conflitos na África se refere ao baixo nível socioeconômico de muitos países e à instalação de governos ditatoriais. Durante a Guerra Fria, que envolveu os Estados Unidos e a União Soviética, ocorreu o financiamento de armamentos para os países africanos, fornecendo aparato técnico e financeiro para os distintos grupos de guerrilheiros, que muitas vezes possuíam – e ainda possuem – crianças que são forçadas, através de uma manipulação ideológica, a odiarem os diferentes grupos étnicos

São vários os conflitos no continente africano; o que é pior, muitos deles estão longe de um processo de pacificação. A maioria é motivada por diferenças étnicas, é o que acontece em Ruanda, Mali, Senegal, Burundi, Libéria, Congo e Somália, por exemplo. Outros por disputas territoriais como Serra Leoa, Somália e Etiópia; questões religiosas também geram conflitos, é o que acontece na Argélia e no Sudão. Além de tantas políticas ditatoriais instaladas, a que teve maior repercussão foi o apartheid na África do Sul – política de segregação racial que foi oficializada em 1948, com a chegada ao poder do Novo Partido Nacional (NNP). O apartheid não permitia o acesso dos negros às urnas, além de não poderem adquirir terras na maior parte do país, obrigando os negros a viverem em zonas residenciais segregadas, uma espécie de confinamento geográfico.

Deve-se haver a intervenção de organismos internacionais para que esse e outros problemas do continente africano (aids, fome, economia, saúde, etc.) sejam amenizados, pois esse processo é consequência das políticas colonialistas dos países desenvolvidos, que após sugarem a riqueza desse povo, abandonaram o continente, deixando uma verdadeira mazela.


Poor: Igor de Azevedo Coelho


Principais Rios da África


O Nilo Branco é um rio da África Oriental que é um dos principais tributários do rio Nilo, sendo o outro o Nilo Azul.

O Nilo Branco nasce no Lago da Vitória recebendo aí o nome de Nilo Vitória, correndo para norte e oeste através do Uganda e atravessando os lagos Kyoga e Albert. O rio que sai do Lago Albert é conhecido pelo Nilo Albert.

A partir daquele lago, corre para norte até Nimuli, onde entra no Sudão do Sul e passa a ser conhecido por Nilo da Montanha. Passa por diversos rápidos até entrar nas planícies do Sudão do Sul onde forma os vastos pântanos do Sudd, atravessa o Lago No antes de confluir com o Nilo Azul em Cartum, a capital sudanesia, formando aí o rio Nilo. Entre o Lago Vitória e Cartum o rio percorre cerca de 3700 km.

A busca pelas nascentes do rio Nilo, que entusiasmou a Europa no século21, focou-se essencialmente no na origem do Nilo Branco que desaparecia nas profundezas do continente africano, então desconhecidas dos europeus. A descoberta das nascentes do Nilo marcaram um momento simbólico na civilização europeia, apontado como o ponto na História em que o homem moderno conseguiu finalmente penetrar nas profundezas da selva africana para encontrar a nascente de um dos rios mais marcantes na origem das civilizações que criaram o mundo moderno.

Mainara Borges

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

EPIDEMIAS DA AFRICANAS (AIDS)


Um dos pior niveus das populações africanas, refletida na falta de infra-estrutura, na pobresa urbana, na dezinformação e no analfabetisno,entre outras condições, é a epidemia da aids.
O primeiro caso comprovado de aids no Mundo foi na Africa, so mente na década seguinte os numeros da sindrome tomaram dimençoes alarmantes.
As epidemias afastam pricinpalmente a população economicamenteativa o que demanda varios anos de investimento em recuesos humanos para o desenvoulvimento.Como aspectos ligados a´expressão assustadora do viros da aids no continente podemos destacar:
-A faulta de assistencia médica destacada adequada.
-A faltade higiene,pois acesso a os serviços basicos de saneamento é bastante limitado;
-A faulta de informção;
-E o desemprego  ea pobresa.
Postado dia 21/11/2011
Bruno

sábado, 10 de setembro de 2011

Pontos turísticos da China

   A Grande Muralha: fortificação de defesa construída em uma área antes vulnerável aos ataques da Mongólia e da antiga Manchuria, a muralha tem 5.000 km e pode ser avistada da Lua
   Os Guerreiros de Terracota, de Xi'an: exército de esculturas de barro em tamanho natural criado para guardar o túmulo do imperador Qin Shi Huangdi, que unificou a China. O exército fica na província de Shaanxi, que também abriga Hua Shan, um dos cinco picos taoístas da China, com 2.610 m de altitude. Hua Shan se caracteriza por subidas íngremes, precipícios e vistas inesquecíveis.
   O palácio imperial conhecido como "Cidade Proibida" é assim denominado devido à proibição da entrada ao recinto, exceto, aos imperadores e seus cortesões.
Viveram nela 24 imperadores, do 14º da dinastia Ming ao 10º da dinastia Qing.
É cercado por uma muralha de 10m de altura e um rio de 52m de largura.
   A Cidade de Hangzhou fica perto de Shanghai no delta do Rio Yangtze, a capital, centro cultural, político e econômico da Província de Zhejiang. Renomada como uma das Sete Cidades Antigas da China e um ponto turístico famoso em todo o mundo, Hangzhou desfruta da reputação global como a Cidade do Paraíso e da Civilização, Lar dos tecidos e chás, e terra rica.
   Pandas-gigantes: os animais típicos da China podem ser vistos na reserva Wolong, perto de Chengdu, ou no Centro de Criação de Pandas, a 10 km de Chengdu.
    Emei Shan: a montanha, considerada sagrada por taoístas, budistas e confucionistas, tem 3.099 m de altitude e abriga 10% da diversidade botânica da China, com 3.200 espécies de plantas. Prepare a sola do pé: subir e descer o Emei Shan leva três dias.
   Dafo, Le Shan: A montanha Lingyun abriga uma das atrações mais impressionantes da China, o Dafo (Grande Buda), uma estátua de 71 metros de altura esculpida em arenito vermelho, em frente a junção dos ri
os Min, Dadu e Qingyi. O Grande Buda foi construído para proteger os barcos que passavam no local. É patrimônio da Unesco.
   A Ponte Haoshang liga O Grande Buda aos templos adjacentes, e uma escadaria íngreme permite aos turistas descer até os pés da estátua.
   Pequim, chamada pelos chineses de Beijing, é a capital da República Popular da China. Localiza-se na região norte da China e possui uma população de aproximadamente 10 milhões e meio de habitantes.
Um dos principais pontos turísticos da cidade é a Cidade Proibida, construída entre os anos de 1406 e 1420. Outros pontos turísticos da cidade: Templo do Céu, templo taoísta construído em 1420, Praça da Paz Celestial (Praça Tiananmen) e a Igreja Xishiku.

                                                                                               Poor: Fraan P.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Dando valor a comida

   Devido à enorme população chinesa e pouca área cultivável  proporcionalmente... Aquilo que conhecemos de culinária aqui no  Brasil e no Ocidente e vemos rotineiramente nos filmes americanos   sendo comido naquelas famosas caixinhas e com dois palitos, é   apenas a pontinha do iceberg, que seria mais aceitável aos nossos   olhos sensíveis e padronizados com hambúrgueres, churrascos e   lasanhas ou pizzas. Muita gente , escassez de comida, basicamente,   tudo que cresce na terra ou se move, eles comem (é claro que este modo de falar é apenas em tom jocoso e exagerado, com respeito ao milenar e trabalhador povo chinês, que já sofreu com muitas guerras , fome e miséria...). Com isso eles aprenderam a comer de tudo: répteis, insetos, vermes, anfíbios, aves, peixes, cachorros, gatos, animais silvestres de todos os tipos, vegetais e fungos de todos os tipos, algas, etc...Pra nós ocidentais, tem muita coisa neste cardápio que seria considerada repugnante e até imoral de ser comer (como no caso emblemático dos cães). Mas nós não estávamos lá, nos momentos quando estes costumes se desenvolveram, é muito fácil pra gente criticar o que não conhece na pele, era comer ou morrer de fome...
    PS: acredito que com a melhora da economia e tecnologia e ocidentalização chinesa muita coisa vai desaparecer (graças a Deus). Afinal o que você preferiria? Uma picanha suculenta com polenta frita ou enguia com escorpiões?!

                                                                              Poor: Fraan P.
O Japão é um país insular da Ásia Oriental. Localizado no Oceano Pacífico, a leste do Mar do Japão, da República Popular da China, da Coreia do Norte, da Coreia do Sul e da Rússia, se estendendo do Mar de Okhotsk, no norte, ao Mar da China Oriental e Taiwan, ao sul. Os caracteres que compõem seu nome significam "origem do Sol", razão pela qual o Japão é às vezes identificado como a "Terra do Sol Nascente".


O país é um arquipélago de 6.852 ilhas, cujas quatro maiores são Honshu, Hokkaido, Kyushu e Shikoku, representando em conjunto 97% da área terrestre nacional. A maior parte das ilhas é montanhosa, com muitos vulcões como, por exemplo, o pico mais alto japonês, o Monte Fuji. O Japão possui a décima maior população do mundo, com cerca de 128 milhões de habitantes. A Região Metropolitana de Tóquio, que inclui a capital de facto de Tóquio e várias prefeituras adjacentes, é a maior área metropolitana do mundo, com mais de 30 milhões de habitantes.
Pesquisas arqueológicas indicam que pessoas já viviam nas ilhas japonesas no período Paleolítico Superior. A primeira menção escrita do Japão começa com uma breve aparição emtextos históricos chineses do século I. A influência do resto do mundo seguida por longos períodos de isolamento tem caracterizado a história do país. Desde a sua constituição em1947, o Japão se manteve como uma monarquia constitucional unitária com um imperador e um parlamento eleito, a Dieta.
Como grande potência econômica, possui a terceira maior economia do mundo em PIB nominal e a terceira maior em poder de compra. É também o quarto maior exportador e o sexto maior importador do mundo, além de ser o único país asiático membro do G8. O país mantém uma força de segurança moderna e ampla, utilizada para auto-defesa e para funções de manutenção da paz. O Japão possui um padrão de vida muito alto (11º maior IDH), com a maior expectativa de vida do mundo (de acordo com estimativas da ONU e da OMS) e a terceira menor taxa de mortalidade infantil. O país também faz parte do G20, grupo formado pelas 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia.

bandeira do Japão

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A Muralha da China pode ser vista da Lua?

Primeiro: você sabe onde fica a Muralha, né?! Só pelo título do post da pra saber, mas eu vou dar a palavra para a minha amiga Kiki para um breve relato sobre a Muralha.











Wikipédia:
 "A Muralha da ChinaGrande Muralha da China ou simplesmente Grande Muralha é uma impressionante estrutura de arquitetura militar construída durante a China Imperial.
Embora seja comum a ideia de que se trata de uma única estrutura, na realidade consiste em diversas muralhas, construídas por várias dinastias ao longo de cerca de dois milênios. Se, no passado, a sua função foi essencialmente defensiva, no presente constitui um símbolo da China e uma procurada atração turística."   

Deu para entender, né? 
Mas voltando ao assunto principal, a Muralha pode ser vista da Lua mesmo?
Não, na verdade não. Essa foi uma mentira inventada por um "historiador" americano que  - depois de ver a grandiosa construção em uma visita à China, em meados de 1920 - começou a espalhar por aí essa história. Detalhe: ele visitou a Muralha em 1920 e o homem só foi para a lua quase meio século depois, em 1969.


Nenhuma construção humana pode ser vista da lua, independente de suas cores ou tamanhos. De lá já é difícil distinguir os continentes da Terra imagine, então, a Muralha. 


Por algum motivo, a lenda urbana continua viva até hoje. Os únicos que costumam saber da verdade são historiadores competentes e pessoas com sede de saber e de pesquisa (intelectuais). 



sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Cultura da Ásia



A cultura da Ásia é o agregado artificial da herança cultural de muitas nacionalidades, sociedades, religiões, e grupos étnicos na região, tradicionalmente chamada um continente de uma perspectiva cêntrica ocidental, da Ásia. A região ou "o continente" são mais comumente divididos em sub-regiões geográficas e culturais mais naturais, inclusive a Ásia Central, a Ásia Oriental, a Ásia Meridional ("o subcontinente indiano"), a Ásia Setentrional, a Ásia Ocidental e o Sudeste Asiático. Geograficamente, a Ásia não é um continente distinto; culturalmente, houve pouca unidade ou história comum de muitas das culturas e povos da Ásia.
A arte asiática, a música, e a culinária, bem como a literatura, são partes importantes da cultura asiática. A filosofia oriental e a religiãotambém desempenham um papel principal, com budismo, hinduísmo, taoísmo, confucionismo, islã, e cristianismo todos os papéis principais desempenham. Uma das partes mais complexas da cultura asiática é a relação entre culturas tradicionais e o mundo ocidental.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Geografia da Ásia

A área territorial da Ásia é de aproximadamente 44,5 milhões de quilômetros quadrados, que correspondem a quase um terço de todas as terras emersas do planeta Terra. Nela vivem mais de três bilhões de habitantes, número que ultrapassa a metade da população mundial, resultando na extraordinária densidade demográfica de cerca de 70 habitantes por quilômetro quadrado.

Esse extenso território é cortado por três paralelos: no extremo norte, em território da Rússia, pelo Círculo Polar Ártico; no sul, pelo Trópico de Câncer; e, na parte central da Indonésia, pelo Equador.

Localizada quase totalmente no hemisfério norte, com apenas uma parte das ilhas meridionais da Indonésia ocupando o hemisfério sul, a Ásia estende-se de 10 graus de latitude sul a 80 graus de latitude norte. Distribuindo-se inteiramente pelo hemisfério oriental, estende-se de 25 para além de 180 graus de longitude leste.

Por constituir uma grande extensão continental de norte a sul, a Ásia ocupa todas as áreas climáticas do hemisfério norte: equatorial, tropical, temperada e polar. Estendendo-se grandiosamente também de leste a oeste, é cortada por 11 fusos horários.

Seus limites territoriais são: ao norte, o Oceano Glacial Ártico; ao sul, o Oceano Índico; a leste, o Oceano Pacífico; e a oeste, os Montes Urais, o Rio Ural e os mares Cáspio, Negro, Mediterrâneo e Vermelho.

A Ásia é, assim, o maior dos continentes, onde se podem encontrar as mais variadas paisagens e tipos climáticos, como também diversidade de grupos étnicos e padrões de desenvolvimento.

Hidrografia da Ásia

Tanto as chuvas abundantes da região influenciada pelos climas equatorial e tropical quanto a grande quantidade de neve derretida das altas montanhas favorecem a existência de grandes rios, que correm em quase todas as direções do continente asiático. Podemos destacar:

Rio Yangtzé na região das Três Gargantas.

A Ásia apresenta poucos lagos, embora de grande extensão, como o Baikal e o Balkhash, localizados na Rússia. Se os lagos existem em pequeno número, os mares asiáticos aparecem com muito mais destaque: Mar Vermelho, que limita as costas africanas e asiáticas; Mar da Arábia; a sudeste, Mar da China Meridional, Mar da China Oriental, Mar de Andamã e Mar Amarelo; os mares da Indonésia: de Java, de Timor, de Banda, de Celebes; a nordeste, os mares de Okhotsk, do Japão e de Bering. No limite com a Europa, aparece o maior mar fechado do mundo, o Mar Cáspio.

Relevo da Ásia

Dois grandes conjuntos de cordilheiras podem ser destacados: o primeiro estende-se de Anatólia até o Pamir, compreendendo as montanhas do Cáucaso, os montes Zagros, o Hindu Kush, o Kolima e o Himalaia. A outra linha de cordilheiras é formada pelos montes Urais e pelas montanhas de Nova Zembla. Ao sul, existem planaltos e planícies importantes, como os planaltos da Arábia, do Irã e do Deccan; e as planícies da Mesopotâmia e os vales do Indo e do Mekong.

A região central é ocupada pelos planaltos do Tibete e da Mongólia, as estepes do Casaquistão e do Quirguistão, o deserto de Gobi e as planícies do norte da China.

Ao norte, a região é composta pela planície siberiana e pelo planalto de Kolima

Vegetação da Ásia

Como as formações vegetais dependem do tipo de solo e principalmente do clima, a Ásia apresenta muitas variedades vegetais, ainda que parcialmente destruídas ou alteradas pela milenar ocupação humana.
No extremo norte do continente, junto ao pólo, não há condições para a existência de vegetação, porém mais ao sul, na Planície Siberiana, começam a surgir formações de tundra. Ainda rumo ao sul, à medida que o clima polar se torna menos intenso e o frio se estende por um número menor de meses, aparece a vasta região da taiga, quase integralmente pertencente à Rússia.
O maior destaque, entretanto, está nas estepes, que ocupam grandes extensões da Ásia Central, aparecendo em áreas de clima temperado continental.
Os arquipélagos situados ao sul do continente apresentam-se recobertos por florestas equatoriais e tropicais, não muito diferentes das que existem na Amazônia brasileira. Essas formações podem ser observadas também no centro-sul, onde igualmente se verifica a presença de savanas, em que a vegetação herbácea é dominante, apresentando arbustos e árvores em associações pouco densas, como o jângal na Índia.
Registra-se ainda a ocorrência de florestas temperadas em extensões consideráveis no Extremo Oriente e de vegetação xerófita nas áreas desérticas ou semi-áridas do continente.



Subcontinente Indiano

Imagem de satélite do subcontinente indiano, com indicação dos estados que o compõem.

No sul da Ásia encontra-se a grande Península Hindustânica, que avança sobre o Oceano Índico. Apresentando a Cordilheira do Himalaia ao norte, o relevo da região é dominado pelo vasto Planalto do Decã, e, entre este e as montanhas, pela grande Planície Indo-gangética, percorrida pelo Indo e pelo Ganges, rios de grande volume de água. A região é tipicamente tropical e os verões são marcados pela chegada dos ventos monçônicos.

Índia, Paquistão e Bangladesh são os países centrais da região; em meio à Cordilheira do Himalaia, localizam-se ainda os pequenos reinos do Nepal e do Butão. A sudeste da Índia está Sri Lanka, país anrigamente conhecido como Ceilão, e a sudoeste, o arquipélago das Maldivas.

Aproximadamente metade do território da Índia é recoberto por plantações de arroz, que se beneficiam do clima monçônico; cultivam-se em grande escala também trigo e milho, além de algodão, chá, juta e outros produtos. A pecuária, apesar do enorme rebanho bovino, não tem grande importância econômica.

Em termos mineralógicos, a Índia possui grandes depósitos de ferro, além de produzir a maior parte do petróleo que consome. Possui ainda abundantes reservas de carvão, mica, manganês, alumínio e outras de menor importância.

Dentre os países asiáticos, é dos que apresentam maior grau de industrialização, dispondo de algumas grandes áreas industriais, como a região de Bombaim, Calcutá, no leste, a de Punjab-Nova Délhi, no norte, e a Madras, no sul. Os ramos industriais mais importantes são o têxtil, o alimentar, o mecânico, o siderúrgico e o químico.

Além disso, a Índia domina a energia nuclear, possuindo tecnologia para a fabricação de bombas atômicas. Também na área dos satélites artificiais, esse país alcançou grandes progressos, tendo já lançado seu primeiro satélite de comunicações.

Com mais de 700 habitantes por quilômetro quadrado, Bangladesh assemelha-se à Índia por suas baixas condições de vida. Não é muito melhor a situação do Paquistão, pois embora tenha densidade demográfica sensivelmente menor que a de seus vizinhos, dispõe de áreas relativamente reduzidas para a atividade agrícola e pastoril, que constitui a atividade econômica da maior parte dos habitantes.

Sri Lanka, com contrastes sociais menos chocantes, é uma república que apóia sua economia no cultivo de chá, arroz, borracha e côco e, naturalmente, na pesca. As Maldivas possuem uma economia precária, baseada principalmente na prática rudimentar da pesca e na extração do óleo de copra (amêndoa de coco seca).

Os países montanhosos - Nepal e Butão - enfrentam o problema do isolamento, determinado pelas elevadas altitudes do relevo e particularidades climáticas, que dificultam a construção e a manutenção de estradas, e também pela falta de acesso ao oceano. Nestes pequenos países, pratica-se a agricultura nas poucas áreas em que isso é possível, além de criarem-se animais. Mais da metade da população é analfabeta e os hábitos e costumes tradicionais das tribos regem a vida de quase todos os habitantes.

Em todos os países do centro-sul asiático a população rural é dominante, embora existam algumas grandes cidades, sobretudo na Índia, onde a atividade industrial é diversificada e o nível de informação e politização dos habitantes é bem mais avançado. As maiores cidades da região são Calcutá, Bombaim, Madras, Nova Délhi (na Índia), Karachi (no Paquistão) e Daca (em Bangladesh).