Como neste blog iremos falar sobre continentes, nada melhor do que colocar este nome: Pangéia. Você não sabe o que foi a Pangéia? Então descubra aqui no blog o que era e o que se tornou.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Cadeias de montanhas da África
no mundo em 2002
• 28,3 milhões de famintos em países de transição (como Rússia, Croácia, Ucrânia...)
• 53 milhões de famintos na América Latina
• 9 milhões da famintos nos países industrializados (como Alemanha, Estados Unidos, Austrália)
• 15,6 milhões de famintos no Brasil
• 5 milhões de crianças morrem de FOME por ano: uma morte a cada 5 segundos
• De US$ 500 milhões a US$ 1 trilhão é o custo anual da fome no mundo, incluindo perda de produtividade, renda, investimento, consumo.
• Com US$ 25 milhões por ano, seria possível reduzir drasticamente a desnutrição nos 15 mais famintos países da África e da América Latina e salvar da fome pelo menos 900 mil crianças até 2015.
FOME NO BRASIL | |
Período | Número de pessoas famintas |
• 1990-1992 | 18,5 milhões |
• 1995-1997 | 16,5 milhões |
• 2000-2002 | 15,6 milhões |
terça-feira, 29 de novembro de 2011
População Africana (etnias)
Alguns países possuem mais de 20 diferentes grupos étnicos. Todas as tribos e grupos possuem culturas que são diferentes, mas representam o mosaico da diversidade cultural africana.
- bantos - os mais numerosos e que ocupam a maior parte da região equatorial (bacia da Congo), a região dos grandes lagos e parte da Namíbia, Botsuana e África do Sul;
- sudaneses - situados principalmente na porção ocidental;
- hotentones - em maior número na África do Sul, Namíbia e Botsuana;
- nilóticos - habitantes da região do alto curso do rio Nilo (destacam-se por sua grande estatura);
- bosquímanos - ocupantes das estepes situadas às margens do deserto do Kalahari;
- pigmeus - habitantes da floresta equatorial.
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quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Conflitos Da África
O continente africano é palco de uma série de conflitos, consequência da intervenção colonialista, principalmente no fim do século XIX e início do século XX. Esse processo de intervenção interferiu diretamente nas condições políticas, econômicas e sociais da população africana.
A divisão territorial do continente teve como critério apenas os interesses dos colonizadores europeus, desprezando as diferenças étnicas e culturais da população local. Diversas comunidades, muitas vezes rivais, que historicamente viviam em conflito, foram colocadas em um mesmo território, enquanto grupos de uma mesma etnia foram separados.
Após a Segunda Guerra Mundial, ocorreu um intenso processo de independência das nações africanas. Porém, novos países se formaram sobre a mesma base territorial construída pelos colonizadores europeus, desrespeitando a cultura e a história das comunidades, consequentemente inúmeros conflitos étnicos pela disputa de poder foram desencadeados no interior desses países.
Outro fator agravante para o surgimento desses conflitos na África se refere ao baixo nível socioeconômico de muitos países e à instalação de governos ditatoriais. Durante a Guerra Fria, que envolveu os Estados Unidos e a União Soviética, ocorreu o financiamento de armamentos para os países africanos, fornecendo aparato técnico e financeiro para os distintos grupos de guerrilheiros, que muitas vezes possuíam – e ainda possuem – crianças que são forçadas, através de uma manipulação ideológica, a odiarem os diferentes grupos étnicos
São vários os conflitos no continente africano; o que é pior, muitos deles estão longe de um processo de pacificação. A maioria é motivada por diferenças étnicas, é o que acontece em Ruanda, Mali, Senegal, Burundi, Libéria, Congo e Somália, por exemplo. Outros por disputas territoriais como Serra Leoa, Somália e Etiópia; questões religiosas também geram conflitos, é o que acontece na Argélia e no Sudão. Além de tantas políticas ditatoriais instaladas, a que teve maior repercussão foi o apartheid na África do Sul – política de segregação racial que foi oficializada em 1948, com a chegada ao poder do Novo Partido Nacional (NNP). O apartheid não permitia o acesso dos negros às urnas, além de não poderem adquirir terras na maior parte do país, obrigando os negros a viverem em zonas residenciais segregadas, uma espécie de confinamento geográfico.
Deve-se haver a intervenção de organismos internacionais para que esse e outros problemas do continente africano (aids, fome, economia, saúde, etc.) sejam amenizados, pois esse processo é consequência das políticas colonialistas dos países desenvolvidos, que após sugarem a riqueza desse povo, abandonaram o continente, deixando uma verdadeira mazela.
Poor: Igor de Azevedo Coelho
Principais Rios da África
O Nilo Branco é um rio da África Oriental que é um dos principais tributários do rio Nilo, sendo o outro o Nilo Azul.
O Nilo Branco nasce no Lago da Vitória recebendo aí o nome de Nilo Vitória, correndo para norte e oeste através do Uganda e atravessando os lagos Kyoga e Albert. O rio que sai do Lago Albert é conhecido pelo Nilo Albert.
A partir daquele lago, corre para norte até Nimuli, onde entra no Sudão do Sul e passa a ser conhecido por Nilo da Montanha. Passa por diversos rápidos até entrar nas planícies do Sudão do Sul onde forma os vastos pântanos do Sudd, atravessa o Lago No antes de confluir com o Nilo Azul em Cartum, a capital sudanesia, formando aí o rio Nilo. Entre o Lago Vitória e Cartum o rio percorre cerca de 3700 km.
A busca pelas nascentes do rio Nilo, que entusiasmou a Europa no século21, focou-se essencialmente no na origem do Nilo Branco que desaparecia nas profundezas do continente africano, então desconhecidas dos europeus. A descoberta das nascentes do Nilo marcaram um momento simbólico na civilização europeia, apontado como o ponto na História em que o homem moderno conseguiu finalmente penetrar nas profundezas da selva africana para encontrar a nascente de um dos rios mais marcantes na origem das civilizações que criaram o mundo moderno.
Mainara Borges