sexta-feira, 15 de julho de 2011

Fauna Oceânica - Dingo

dingo (Canis lupus dingo) é uma sub-espécie de lobo, assim como o cão doméstico (muito parecido com ele fisicamente), originária da Ásia e que se encontra atualmente em estado selvagem na Austrália e sudeste asiático. A origem dos dingos permanece incerta mas acredita-se que resultem de uma das primeiras domesticações do lobo. Os dingos pesam entre 10 a 24 kg e apresentam pelo curto e amarelado. Ao contrário dos cães, os dingos só se reproduzem uma vez por ano, não ladram e têm dentes caninos mais desenvolvidos. Os dingos não formam alcateias e vivem ou sozinhos, ou em pequenos grupos familiares.


Dingo filhote


Os dingos chegaram à Austrália há cerca de 4000 anos, trazidos por navegadores austronésios, e não com os primeiros aborígenes. Espalharam-se rapidamente pelo continente australiano e pensa-se terem afectado significativamente o ecossistema, contribuindo para a recessão dos carnívoros marsupiais (já em declínio). Com a chegada dos colonos europeus e os rebanhos de ovelhas, os dingos começaram a ser perseguidos e caçados como ameaça, assim como aconteceu com o tigre-da-tasmânia, que foi extinto. Nos anos da década de 1880 construiu-se a uma barreira ( que você pode ver aqui ) de cerca de 8500 km de comprimento, com o objetivo de manter os dingos afastados do sudeste australiano, onde se concentravam as quintas (fazendas), e proteger os rebanhos. Até esta data, era a maior estrutura já construída pelo homem.


Dingo adulto

Fonte:

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Pangéia

Pangéia foi o nome dado ao continente que, segundo a teoria da Deriva continental, existiu até 200 milhões de anos, durante a era Mesozóica. A palavra origina-se do fato de todos os continentes estarem juntos (Pan) formando um único bloco de terra (Geia). Por outro lado, estudando-se a mitologia grega, encontramos: Pan (Pã), como dos bosques e dos campos, e Geia, Gaia ou Ge como a deusa que personificava a terra com todos os seus elementos naturais.

A parte correspondente à América do Sul, África, Austrália e Índia, denomina-se Gondwana. E o resto do continente, onde estava a América do Norte, Ásia e o Ártico se denomina Laurásia.

O mar que os envolvia se denomina Pantalassa.





domingo, 10 de julho de 2011

Fauna Oceânica - Elefante-marinho

elefante-marinho (Mirounga sp) é um mamífero carnívoro ponípede (ordem de mamíferos aquáticos), pertencente à família Phocidae, adaptados à vida aquática. Estes animais receberam esse nome devido ao formato de seu enorme nariz, que lembra uma tromba, que quando inflado, pode atingir aproximadamente 40 cm. Existem duas espécies de elefante-marinho:

  • M. angustirostris: habita o hemisfério norte;
  • M. leonina: habita o hemisfério sul.



Elefante-marinho do norte

Elefante-marinho do sul

Ambas as espécies são muito grandes, mas a espécie que habita o sul é maior; os machos medem até 6 metros de comprimento e chegam a pesar 3 toneladas, enquanto que os machos que habitam o norte atingem, no máximo, 5 metros de comprimento e peso máximo de 2,7 toneladas. Nas duas espécies, porém, as fêmeas não atingem nem a metade do tamanho dos machos.

Os elefantes-marinhos distinguem-se dos integrantes da família Otariidae (focas, leões e lobos marinhos) por não apresentarem orelhas e por se locomoverem em terra apoiando-se na superfície ventral e não nas nadadeiras.

Embora seja muito desajeitado e lento em terra, surpreende pela sua agilidade no mar. As fêmeas adultas podem mergulhar até 1.255 metros de profundidade e busca de alimento, mas normalmente mergulham de 500 a 800 metros; os machos mergulham de 200 a 400 metros e os mergulhos, de ambos, duram de 20 a 27 minutos. Alimentam-se basicamente de lulas, sépias, pequenos crustáceos, polvos e raias.

No fim de agosto, os machos arrastam-se penosamente para as praias, onde mais tarde irá ocorrer o acasalamento; as fêmeas chegam apenas fim de setembro. Na época de acasalamento, esses animais reúnem-se em grandes colônias, nas quais os machos maiores têm até vinte fêmeas. Após uma gestação de cerca de 340 dias, o filhote nasce e é amamentado durante quatro semanas. Este último nasce com uma pelagem negra que é substituída por outra de pêlos cinzentos e longos durante o período de desmame. Ao completar um ano de idade, apresentam uma pelagem amarelada que escurece nos adultos para um marrom mais escuro.

Após a época de reprodução, os machos e fêmeas se separam, voltando ao mar, permanecendo neste local por aproximadamente dois meses, se alimentando. No período de troca de pelagem, tanto os macho quanto as fêmeas retornam às praias, mas vivem separadamente. Assim que a muda chega ao fim, toda a colônia volta ao mar, onde 
permanecem até a primavera seguinte.

sábado, 9 de julho de 2011

Fauna Oceânica - Coala


Coala (nome científico: Phascolarctos cinereus) é um mamífero marsupial (contém uma bolsa nas costas onde leva o seu filhote) da família Phascolarctidae, de pelo cinza e branco que vive no Sudeste e Nordeste da Austrália.
Os coalas vivem em média 14 anos. Vivem em eucaliptos de onde tiram seu alimento. Passam em média 14 horas por dia dormindo e descansando, e o restante em busca de alimento. Sua bolsa marsupial situa-se nas costas. O filhote fica lá até crescer, continuando agarrado às costas da mãe até tornar-se adulto.


Coala adulto


Coala tem a cabeça pequena, o focinho curto e os olhos bem separados. O nariz é grosso e achatado, e está munido de grandes narinas em forma de V, com as fossas nasais muito desenvolvidas, que mexem no seu equilíbrio térmico.
Tanto os membros anteriores como os posteriores possuem cinco dedos. O polegar das patas posteriores é bastante pequeno, não sendo dotado de garras. Os outros dedos são fortes e terminam em garras alongadas. Nas patas posteriores, apenas o polegar é oposto aos outros dedos.
A pelagem é densa e sedosa, desempenha papel importante na regulação térmica e na proteção dos agentes atmosféricos. Como o coala não constrói um abrigo, dorme exposto ao sol e a chuva. A pelagem do dorso é muito densa e de uma coloração escura que absorve o calor. Torna-se mais escassa durante o verão e mais comprida durante o inverno.
Possui um bom equilíbrio e músculos possantes nas coxas, e quando escala uma árvore, a falta de cauda é compensada pelos dedos bastante largos e pelas garras muito desenvolvidas.